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Marcos Leite

Solidão e esquecimento 6a1056

Por Marcos Vinicius Simon Leite

Em um mundo cada vez mais individualista, será que a solidão é uma aliada ou um perigo? Que o ser humano é um ser gregário, dependente das interações sociais, disso ninguém duvida. Mas qual seria o limite saudável da convivência social?

Filosofia alemã

O filósofo alemão Arthur Schopenhauer, que viveu entre os anos de 1788 e 1860, dizia que ao homem intelectualmente superior a solidão apresentava uma dupla vantagem: a de estar só consigo e a de não estar com os outros. Para o filósofo, estar só era uma atitude a ser apreciada em razão dos estragos e até do perigo que a convivência social representava. Concluía dizendo que a sociabilidade é uma das tendências mais perigosas e perversas, ao por o sujeito em contato com seres cuja maioria é moralmente nociva e intelectualmente rude ou, oposta aos nossos ideais. Considerava também que, depois da saúde, a tranquilidade espiritual constituía o elemento essencial da felicidade, que neste caso era ameaçada pela sociedade.

Filosofia sa

Schopenhauer também citava o filósofo francês, Jean de La Bruyère, que viveu entre 1645 e 1696. Este dizia que todo o mal provinha de não podermos estar sozinhos e culpava a sociabilidade como sendo a grande causadora das viciações humanas. Justificava seu pensamento ao dizer que ao estar em contato com as pessoas, o ser humano abdicava de estar só e por tal razão acabava por esquecer de si mesmo e de Deus.

A modernidade

De certa forma os pensamentos de Schopenhauer e La Bruyère não deixam de estar atualizados. Numa sociedade cada vez mais egocêntrica e individualista, que sabemos, parece ter evoluído muito pouco, é preciso ter cuidado em todas as relações. No entanto, o que acredito ser de grande valia, é perceber o quanto de tempo dedicamos ao nosso “eu interior”, à nossa divindade e também ao que consideramos como sagrado. Para tal, esses poucos trechos filosofais já são suficientes para entendermos que o pior dos esquecimentos é aquele que está dentro de nós.

Mistura indesejada

Considerando que a felicidade possa depender da espiritualidade, da saúde e de uma boa dose de introspecção (autoconhecimento), podemos imaginar que a solidão realmente faz bem aos saudáveis. Por outro lado, os que fogem da própria essência enfrentam grandes dificuldades em estar só. E se sozinhos já não am a verdade, quão mal ficarão se estiverem em contato com os tipos sociais negativos a que referia o filósofo?

 

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