A vida em sua maior plenitude sempre fez o maior sentido para todo mundo. Mesmo com desilusões e problemas à parte, viver é a melhor coisa do mundo, pois participamos das transformações diárias do planeta e da própria história da humanidade.
Claro, uma grande parte da população mundial sobrevive ou vive como verdadeiros zumbis, seja pelo excesso de trabalho que não lhe dá tempo para ver ao seu redor, nem que sejam as coisas mais simples do mundo, como uma flor que desabrocha ou um pássaro que a a sua frente, ou pela constante alienação submetida pelas diversas telas que estão à nossa disposição desde as primeiras horas da manhã até as altas horas da madrugada. Sem falarmos da miséria absoluta, da fome, na invisibilidade ou de outros fatores que chocam a sociedade nos dias de hoje ao redor do planeta.
Mas nesta mesma sociedade desenfreada em que vivemos com mudanças diárias de tecnologias, pensamentos, política, economia, redes sociais, costumes, manias, neuroses, loucuras e tantos outros que vão surgindo, vale a pena pensar um pouco sobre o que acontece ao nosso redor, nas telas da televisão, ou na insegurança psicológica que a sociedade moderna vive.
Quando falo em televisão, pontuo os mais diversos conteúdos que estão à nossa disposição, como novelas, seriados, noticiários etc. Mas um ponto coloco como eixo central, principalmente por ser veiculado em horário nobre da televisão. Falo da novela “Vale tudo” em seu remake e a personagem Maria de Fátima que faz um enorme estrago em grande parte dos zumbis que vivem à mercê do que mensagens como as que ela transmite podem transformar vidas e famílias.
Já não basta os noticiários pontuarem guerras pelo mundo, crimes, roubos, corrupção, inflação e tudo mais para dizer que, estamos com problemas, mas tem lugares piores, aí temos a bela personagem que dá um péssimo exemplo para o Brasil sobre a burrice e ingenuidade da mãe e a esperteza da filha frente o tema do remake, ou seja, vale tudo mesmo.
Seguido a imprensa tem noticiado sobre casos que jovens realizaram a mesma ideia da personagem, ou seja, venderam bens da família para poderem aproveitar a vida. Em um caso bem específico foi um jovem do Paraná ter vendido o terreno da avó e se hospedar no Copacabana Palace durante show da Lady Gaga no Rio de Janeiro. Uma cópia que ascende o que a mensagem veiculada em horário nobre pode influenciar a cabeça de uma grande parte da juventude brasileira que além de ser “Nem trabalha e nem estuda”, é completamente alienada pelas redes sociais. Preocupante. E olha que o Brasil é grande e muitos casos devem acontecer, mas não chegam até a imprensa.
Outro fato, também assustador é com relação aos bebês Reborn. Uma febre por grande parte de mulheres que buscam “ser mães” de bonecas de borracha e sem nenhum sentimento.
O que vem a flora é a parte doentia, insana, sem fundamento para quem se utiliza destas bonecas para querer ser mãe, se aproveitar destas para buscar benefícios, sejam em filas de bancos e mercados. Mas, levar as mesmas para vacinação, batizado, festinhas, aí o bicho pega mesmo, o que prova, cada vez mais, que o ser humano como espécie não evoluiu desde que se transformou em Homo Sapiens, continua o mesmo há milhões de anos e entra em processo de desumanização cada vez mais lento, mas real.
Ao futuro, com o avanço da IA, da nanotecnologia e da cibernética humanoide, estamos cada vez mais abrindo espaço para nossa extinção, pois gradativamente estamos perdendo o sentido do “ser” como do “humano”.