Formado por um público diversificado em etnias, o município de Quatro Irmãos realizou na última sexta-feira (9), o 1º Baile do Vinho. A organização serviu uma carta de vinhos de qualidade, mas respeitou os consumidores que fazem opção por outra bebida. As homenagens e o show musical completaram uma noite de congraçamento e valorização do setor da iniciativa privada no município.
No público que lotou o Salão Comunitário da Comunidade São João Batista, autoridades públicas de municípios vizinhos e representações formadas por amigos de Quatro Irmãos, formaram uma confraria de pessoas ansiosas para conversar e comemorar a amizade. A iniciativa foi da Associação Comercial, Cultural, Industrial, Agropecuária e Serviços de Quatro Irmãos – AcisQ, com apoio da istração Municipal.
O evento reuniu um público animado, que se divertiu ao som do grupo musical da Família Azzolini, que trouxe as raízes das cantigas populares da Itália, das nonas e dos nonos, para o público ouvir e dançar, mas também fez um eio pelo universo global da música. O prefeito Giovan Poganski destacou que a comunidade estava precisando de algo assim, que promovesse reencontros alegres.
Para coroar a noite, o município homenageou a Família Palma, através do líder e principal agregador - o ecologista, pesquisador, escritor, historiador e jornalista Nelson Palma. Ainda muito jovem, saiu de Quatro Irmãos e foi construir sua história de vida, sem jamais esquecer das raízes familiares e a terra que os seus ancestrais escolheram para viver.
Com mais de 80 anos ele criou junto com os irmãos e irmãs o “Memorial da família Palma, localizado nas terras onde seus pais viveram a maior parte da vida, nos arredores da vila de Quatro irmãos, hoje Município de Quatro Irmãos. Eles são descendentes de Amélio e Angelina Palma, que descendem diretamente de imigrantes italianos da do Região do Veneto, norte da Itália - que chegaram ao Brasil no final do século 19.
O espaço hoje visitado por escolas do município oferece a oportunidade para as crianças conhecerem espécies de árvores nativas preservadas, acidentes naturais como a bela “cachoeira sem nome”, animais domésticos, instalações antigas conservadas e uma viagem incrível pelos usos e costumes de uma família de migrantes italianos durante o século 20, através de móveis, utensílios roupas, fotografias, documentos, livros, discos e muita curiosidade escondida a espera e um olhar atento.