Sim, este é o nome de um filme, de 2017. Talvez muitos já o tenham visto, faltava eu. E foi o que fiz no primeiro sábado de outubro. Há tempos estava em minha lista, até que chegou sua vez. O filme conta uma linda história, que se não fosse real, seria magnífica sob o ponto de vista da sétima arte. Impressiona como consegue, num só plano, tratar de diversos pontos. Racismo, o dilema entre ricos e pobres, preconceito, família, perdão, crenças, religião e sobretudo, fé. Não vou contar o filme, mas vou falar sobre ele. É uma aula de humanidade.

Homeless

A mensagem que a, especialmente nos momentos finais da película, é justamente a ideia de que somos todos “homeless”, sem teto em inglês. Na verdade, o termo quer dizer que TODOS, assim mesmo, com letras garrafais, somos sem casa, pois estamos nessa dimensão só de agem. A nossa verdadeira casa a gente encontra depois dessa existência.

O filme é realmente tocante. Não há cenas de sexo e de violência, mas acredito que consegue prender atenção até daqueles que não vivem sem isso, justamente por não deixar de abordar o tema e assim o faz com uma sutileza ímpar. Se a nos Estados Unidos mas a realidade que apresentam não difere nem um pouco daquilo que vemos nas periferias, quer seja de pequenas cidades, como a minha, como em Erechim, São Paulo ou qualquer outra localidade que seja habitada por seres humanos.

Presença divina

Interessante, também, é ver como Deus é capaz de operar por meios inimagináveis. Nesse nosso mundinho descartável a gente não imagina que também tem gente que faz uso do cinema como meio de transformar a vida das pessoas. Melhor ainda, é saber que tem gente que investe dinheiro nessas produções. O mundo realmente não está perdido.

Então, se você é uma pessoa intransigente, arrogante, racista ou que simplesmente conseguiu ler até aqui, saiba que você não é único neste planeta. Há milhares assim, como eu e como você. Por sorte, há milhares de pessoas que não são assim. Essa nossa vida, seja como for, é só uma espécie de teste. E como foi dito no filme, quanto mais se está perto de Deus, mais se está perto do diabo. Bom mesmo é saber que a recíproca pode ser também verdadeira.