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Jackson Arpini
Por Jackson Arpini
Foto Divulgação

Estamos diante de um diminuto ser. Um ‘corona’ com grande capacidade de assentar-se em corações pulsantes – em seres humanos. Todos assistimos, dia após dia, as façanhas do minúsculo, do voraz e do temido ‘corona’.

Os números de sua virulência, até o momento, são do conhecimento da sociedade, mesmo que contestados por alguns, enfim, estamos falando de algo novato. Por onde transita deixa marcas, às vezes, profundas e, para alguns, insuperáveis. Todos no Planeta estão debruçados na busca de algo que contenha o caminhar do invisível. Mentes brilhantes exercitam suas sinapses para elucidar o dito, tentando encontrar anteparos que possam conter seu vasto poder de abraçar-se em humanos.

Todos tentam duelar com o ente. Não é diferente com o Estado, que implantou o Modelo de Distanciamento Controlado, para tentar coibir sua propagação. A modelagem que está em vigor classifica os nossos campos por colorações de bandeiras, que migram da mais branda, amarela, perando pela laranja e vermelha, até tornar-se sombria, na cor preta. Em outro linguajar, a mais clara significa um risco tímido, por sua vez e ao contrário, a mais escura, um risco robusto (altíssimo).

Na semana que ou o detentor do modelo de enfrentamento hasteou para o nosso solo a cor vermelha. O risco aumentou, vociferam os especialistas. A bandeira vermelha aponta um novo momento, com asserção, mais enérgico, onde inúmeras portas podem ser novamente serradas, como nos tempos de ontem, de outrora.

Os líderes da linha de frente, não dá assistência, mas, sim, do monitoramento e das estratégias, entraram em ação. Reuniram amplo arcabouço documental, para tentar arriar a nova bandeira, com o intuito de ver tremular a cor anterior (laranja), marca momentânea do território.

Dotado de mapas, gráficos e estatísticas protocolaram, como manda a regra, uma solicitação de revisão da postura governamental, tudo no terreno do amplo diálogo e da farta argumentação.

Segunda-feira, 29, a bandeira foi deposta. As provas locais e regionais foram acatadas e o feito, mesmo que momentâneo, foi deferido. O risco declinou de alto para médio.

Relevante enaltecer, com exacerbada eloquência, que estamos em pleno combate. Vencemos um front, porém estamos ainda em pleno combate contra a Covid-19.  Mas quem sabe, face o içar e arriar das bandeiras, surgiu um horizonte de possibilidades. Será?

Creio que sim. Estamos diante de um cenário em que necessitamos, quase que por obrigação, de uma atuação colegiada. Precisamos erguer as nossas bandeiras, os nossos estandartes e os nossos pendões. A hora é agora!

O tempo (em março surgiu o primeiro caso na região) nos oportunizou garimpar mais informações. Conhecer um pouco mais do ‘corona’. Temos expertise de outros países e de outras situações mundo afora. Estamos mais preparados. Será? Aqui não saberia responder com convicção, porque estamos diante do novo, do novato e do jovial coronavírus.

Resta, para nós, simples mortais, a conscientização e sensibilização que podemos carregar guiãos – e vários, numa verdadeira cruzada regional, até porque somos vistos regionalmente. 

Devemos empunhar bandeiras da higienização das mãos e do álcool gel. Tremular estandartes da etiqueta respiratória e do não compartilhamento de objetos de uso comum. Hastear pendões das máscaras de proteção individual e do distanciamento social. Por fim, flâmulas dos idosos e dos mais fragilizados.

Feito isso, se todos empunharem as suas bandeiras ao ponto de calejar as mãos, o dito ‘corona’ perde espaço e nós, cidadãos, ficamos mais protegidos.

Não percam a oportunidade, a hora é agora.           

  

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