21°C
Erechim,RS
Previsão completa
0°C
Erechim,RS
Previsão completa

Leia a edição impressa 3t273c

Publicidade 6s594i

Cultura 5z2t3x

Zé do Caixão batia em atrizes e chamava a polícia para ser preso u3s5r

Um dos diretores mais cultuados do cinema nacional, José Mojica Marins, 79 anos, aplicava em seus atores métodos mais radicais do que os de Stanley Kubrick (1928-1999), cineasta americano referência no rigor com o elenco. Mojica, o Zé do Caixão, batia com gosto no rosto das atrizes e as submetia a

teste
Foto: Divulgação
Por Divulgação

Para chamar a atenção da imprensa, o próprio Mojica se denunciava à polícia

Um dos diretores mais cultuados do cinema nacional, José Mojica Marins, 79 anos, aplicava em seus atores métodos mais radicais do que os de Stanley Kubrick (1928-1999), cineasta americano referência no rigor com o elenco. Mojica, o Zé do Caixão, batia com gosto no rosto das atrizes e as submetia a "testes macabros" e a "testes de coragem" em que eram obrigadas a comer baratas vivas, ficar presas em urnas mortuárias e tomar choques elétricos. 

É o que mostra o terceiro episódio da série Zé do Caixão, que o canal Space exibe nesta sexta (27), às 22h30. "Era um misto de método de preparação de atores com arrecadação de dinheiro e propaganda", conta o jornalista André Barcinski, biógrafo de Mojica e um dos roteiristas da série protagonizada por Matheus Nachtergaele. "Ele fez isso muitas vezes. Ele mesmo chamava a polícia e a imprensa", lembra.

No episódio desta noite, a polícia baixa na produtora de Mojica, onde ele dava aulas para ganhar dinheiro e arregimentar atores dispostos a pagarem para atuar em seus filmes. Ao sair da cadeia, Dirce (Maria Helena Chira) fica intrigada: quem denunciara o chefe para a polícia? As suspeitas eram várias. Naquela noite, uma mulher que nunca apanhou nem dois pais foi surpreendida com um tabefe no rosto, outra comeu uma barata e uma terceira foi trancada num caixão. "Quem não aparece, desaparece", responde Mojica à fiel assistente, revelando que fora ele o autor da denúncia. Valeu a pena. A prisão foi parar nas primeiras páginas dos jornais.

Leia também 3l63

  • Quando o cinema vira arte, magia e ferramenta de trabalho 4p4269

    Cinegrafista erechinense relata sua paixão sobre levar histórias de vida e documentários às mais diversas telas

  • Caravana da Cultura promove debates e fortalece políticas culturais no município k4k4k

    Evento reuniu gestores, artistas e representantes da sociedade civil para discutir avanços nas políticas culturais e fortalecer as redes do setor

  • Últimas semanas de inscrições para o V Festival Cultura de Fronteira 6p1z5f

    Evento é aberto a toda a comunidade. Inscrições são gratuitas e seguem abertas até 16 de junho

Publicidade 6s594i

Publicidade 6s594i

Blog dos Colunistas e664z

  • Pente Fino

    Rodrigo Finardi 5eh4r

    Executivo erechinense amplia arrecadação de recursos próprios

  • Dennis Allan 6c5g62

    Habacuque esperou

  • Lindanir Canelo 8405g

    Caimento correto do blazer masculino

  • Neivo Zago s3626

    Enquanto e como; por conta, e por causa...

  • Diocese 2z5x2x

    “Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações” (cf 1 Pd 3,15-16)

  • Marcos Vinicius Simon Leite 5g2q45

    Cachorro velho

  • Jaime Folle 5a5p6k

    Não dá pra ficar com um pé em cada canoa

  • Gilberto Jasper 1v64e

    As bizarrices das redes sociais