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Zé do Caixão batia em atrizes e chamava a polícia para ser preso u3s5r

Um dos diretores mais cultuados do cinema nacional, José Mojica Marins, 79 anos, aplicava em seus atores métodos mais radicais do que os de Stanley Kubrick (1928-1999), cineasta americano referência no rigor com o elenco. Mojica, o Zé do Caixão, batia com gosto no rosto das atrizes e as submetia a

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Foto: Divulgação
Por Divulgação

Para chamar a atenção da imprensa, o próprio Mojica se denunciava à polícia

Um dos diretores mais cultuados do cinema nacional, José Mojica Marins, 79 anos, aplicava em seus atores métodos mais radicais do que os de Stanley Kubrick (1928-1999), cineasta americano referência no rigor com o elenco. Mojica, o Zé do Caixão, batia com gosto no rosto das atrizes e as submetia a "testes macabros" e a "testes de coragem" em que eram obrigadas a comer baratas vivas, ficar presas em urnas mortuárias e tomar choques elétricos. 

É o que mostra o terceiro episódio da série Zé do Caixão, que o canal Space exibe nesta sexta (27), às 22h30. "Era um misto de método de preparação de atores com arrecadação de dinheiro e propaganda", conta o jornalista André Barcinski, biógrafo de Mojica e um dos roteiristas da série protagonizada por Matheus Nachtergaele. "Ele fez isso muitas vezes. Ele mesmo chamava a polícia e a imprensa", lembra.

No episódio desta noite, a polícia baixa na produtora de Mojica, onde ele dava aulas para ganhar dinheiro e arregimentar atores dispostos a pagarem para atuar em seus filmes. Ao sair da cadeia, Dirce (Maria Helena Chira) fica intrigada: quem denunciara o chefe para a polícia? As suspeitas eram várias. Naquela noite, uma mulher que nunca apanhou nem dois pais foi surpreendida com um tabefe no rosto, outra comeu uma barata e uma terceira foi trancada num caixão. "Quem não aparece, desaparece", responde Mojica à fiel assistente, revelando que fora ele o autor da denúncia. Valeu a pena. A prisão foi parar nas primeiras páginas dos jornais.

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