Nosso povo, nossa maior riqueza 3j1e4n
Estimados Diocesanos! A vida, dom precioso de Deus, deve ser valorizada e celebrada. O mais importante não é o tempo, a idade, a ocupação profissional, mas em primeiro lugar a vida e a dignidade da pessoa. Nesta semana, comemoraremos o dia do agricultor/a, dos motoristas, dos avôs e das avós. Três comemorações distintas, mas integradas que tocam muito de perto a realidade e a vida do querido povo de Deus das nossas comunidades.
Se olharmos atentamente o nosso contexto econômico social, podemos perceber uma integração e interdependência entre a realidade rural e urbana. O trabalho dos agricultores é fundamental para a manutenção e o fortalecimento da agroindústria que gera milhares de empregos na nossa região. Temos um povo destemido e trabalhador, que herdou de seus anteados uma experiência milenar de cultivar a terra, mas aberto às novas tecnologias de produção. Sem essa abertura, a vida do campo deixa de ser atrativa para as novas gerações e pode vir a fortalecer ainda mais o êxodo rural.
Mas o que é produzido também precisa ser colocado ao alcance da indústria de transformação ou do consumidor. Por isso, nesta semana queremos expressar também nossa solidariedade aos profissionais do volante, que diariamente percorrem as estradas da nossa região, enfrentando noites de frio, o nevoeiro, a chuva, percorrendo os vales, transportando os produtos da nossa terra, da nossa indústria, para todo o Brasil. Não só, mas também as crianças para as escolas, os alunos para as universidades, os doentes para os hospitais, os que vão para o trabalho ou a eio. Percorrendo tantos caminhos, possam, guiados pela luz da fé, encontrar o caminho para a casa do Pai.
Em comemoração ao dia dos avôs e avós, gostaria de lembrar que a nossa sociedade está ando por uma profunda transformação, graças ao aumento da expectativa de vida da população brasileira. Ser avô ou avó é ver a continuidade da família, é ter oportunidade de distribuir afeto e ternura colocando muito mais o coração do que a razão, é saber dar tempo para aqueles que não sabem ainda o que é tempo. É o tempo da ternura e do coração.
Avôs, avós, agricultores, motoristas, parabéns pelo vosso dia.
Tende todos um bom domingo.
Dom José Gislon - Bispo Diocesano de Erexim