Dias 27 e 28 de maio de 2025, Chapecó sediou o maior evento de sementes do sul do Brasil, o 4º Congresso Catarinense de Sementes. A oportunidade reuniu especialistas, empresários e produtores para debater inovação e sustentabilidade na base produtiva agrícola.
Durante os dois dias, cerca de 600 participantes, que aram pelo Parque Dr. Valmor Ernestro Lunardi, tiveram a oportunidade de conferir diversas palestras sobre os principais assuntos do setor sementeiro, debates e networking, com mais de 50 marcas expositoras.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Cooperalfa, Alexandre Ramos, e representante da Associação dos Produtores de Sementes e Mudas de Santa Catarina (APROSESC), o evento tem se tornado uma vitrine de conhecimento e inovação. “Para a Cooperalfa é muito importante a participação dos colaboradores que estão diretamente ligados ao setor de sementes. Participamos com um grupo grande de técnicos e agrônomos, oportunizando maior conhecimento, conexão entre os profissionais do setor e ampliando ainda mais a troca de informações”, afirma Alexandre.
Um dos destaques na terça-feira foi a palestra da engenheira agrônoma e pesquisadora da UFPEL, Gizele Ingrid Gadotti, que tratou um dos temas mais inovadores do evento: o uso da Inteligência Artificial no campo, e como a IA pode transformar desde o planejamento da lavoura até o manejo de sementes e cultivos. “Precisamos desmistificar a ideia de que a Inteligência Artificial está distante, estamos vivendo um momento de transição no agro e acredito que a IA vem para ajudar na questão de banco de dados, trazendo maior eficiência”.
Plantabilidade e produtividade
Outro momento aguardado no 4° Congresso Catarinense de Sementes foi a palestra do professor e consultor Paulo Arbex, referência nacional em plantabilidade, semeadura de precisão e mecanização agrícola. Com o tema ‘Plantabilidade de Alta Performance - Inovação, Precisão e Impacto nos Resultados’, Arbex atraiu a atenção dos participantes, trazendo uma abordagem técnica e prática sobre a semeadura, a escolha correta dos equipamentos e os cuidados operacionais que influenciam diretamente a produtividade agrícola. “Não adianta jogar a semente no solo, é preciso avaliar e seguir os pilares importantes da plantabilidade”.
Para o engenheiro agrônomo da Cooperalfa, Ferdinando Brustolin, a participação no Congresso é muito importante. “Precisamos estar sempre atentos às tecnologias e inovações, buscando aperfeiçoar o conhecimento”.
Além das palestras e debates técnicos, os participantes visitaram uma feira, onde empresas do setor apresentaram produtos e serviços voltados à cadeia produtiva de semente e ocorreu o lançamento das comemorações dos 50 anos da APROSESC, com a remodelagem da logomarca e o selo de ouro.