Logo após a vitória do prefeito Paulo Polis, em outubro do ano ado, para seu quarto mandato à frente do Executivo erechinense, escrevi na edição especial das eleições, que ao final deste período (2028) pode ser o fim de um ciclo político de nomes que iniciou em 1977 (serão mais de 50 anos), onde apenas cinco nomes governaram Erechim: Eloi João Zanella, Jayme Luiz Lago, Antônio Dexheimer, Luiz Francisco Schmidt e Paulo Polis.
Nova regra trará alternância no poder
Volto a esse assunto, em função do projeto que ou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que pretende unificar as eleições em 2034, e para tanto – caso seja aprovado em plenário – o próximo prefeito de Erechim, terá seis anos de mandato (2029 a 2034). E com o fim das reeleições, já que a partir de 2034 o prefeito eleito não pode se candidatar, jamais acontecerá em meio século, apenas cinco nomes comandar o município. Haverá uma alternância natural no poder, e novos nomes surgirão.
Projeção orçamentária
E usando o orçamento de 2025 da Prefeitura de Erechim, que é de R$ 560 milhões, o próximo prefeito terá uma arrecadação mínima de R$ 3,36 bilhões para istrar (mas pelos números e crescimento dos últimos anos, a tendência que esse valor seja bem maior.
O imaginário dos partidos políticos
A realidade política de Erechim, para um novo mandato e um novo nome, já permeia o imaginário dos partidos políticos, o que se deslumbra um número expressivo de possíveis candidatos, a menos que todos as siglas que fazem parte do governo, consigam permanecer unidos até a eleição.
Muita coisa pode acontecer até 2028
Se estiverem juntos, é possível ter três candidaturas. Uma da esquerda, liderada pelo PT. Uma da direta, liderada pelo PL. E uma de centro, com os partidos da base aliada. Mas faltam mais de três anos para as definições dos nomes que estarão na disputa, e muita coisa pode acontecer até 2028, até datas das convenções partidárias. Mas uma coisa é certa, não faltarão pretendentes, ainda mais com um mandato de seis anos que se vislumbra.