Alertas de Jesus
“Acautelai-vos, dos falsos profetas, que vêm até vós com vestes de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes” (Mateus, 7:15).
“Vede que ninguém vos engane! Pois muitos virão em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (Mateus, 24: 4-5; Marcos, 13: 5).
A princípio, falsos profetas são todos aqueles que usam o nome de Deus e de Jesus para satisfazerem seus interesses pessoais, egoísticos, e, muitas vezes, ilícitos. Muito embora divulguem a mensagem cristã, não se propõem conscientemente a vivenciá-la.
Em não vivenciando-as, estão faltando com a verdade.
Os falsos profetas também se encontram na Erraticidade, o Mundo Espiritual!
“Espíritos que sob a falsa aparência de amor e caridade, semeiam a desunião e retardam a obra de emancipação da Humanidade, lançando sutilmente os seus sistemas absurdos, depois de terem feito que seus médiuns os aceitem. E, para melhor fascinarem aqueles a quem desejam iludir, para darem mais peso às suas teorias, se apoderam sem escrúpulo de nomes que só com muito respeito os homens pronunciam” (KARDEC, Allan. Trad. Evandro Noleto Bezerra. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 2ª Ed. Brasília (DF):FEB;2020. Cap. XXI, item 10).
Veremos mais adiante, que não é somente na religião que encontramos os falsos profetas.
Como reconhecer um falso profeta?
“Pois não há árvore boa produzindo fruto deteriorado; por outro lado, nem árvore deteriorada produzindo fruto bom. Pois cada arvore é conhecida a partir do próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem vindima {cacho de} uva da sarça” (Lucas, 6:43-45).
“O homem bom apresenta boa {coisa} do bom tesouro do coração, e o mau apresenta {coisa} má do seu mau {tesouro}”.
“ai-lhes os sistemas pelo crivo da razão e do bom senso e vede o que restará”.
“Em geral, desconfiai das comunicações que trazem um caráter de misticismo e de estranheza, ou que prescrevem cerimônias e atos extravagantes, teatrais. Nesses casos, há sempre motivo legítimo de suspeição”.
Já naquela época, os charlatães e os exaltados abusavam da boa-fé do povo, predizendo por dinheiro. O povo, em sua ignorância, sempre buscava a solução para suas aflições; buscava boas e agradáveis coisas.
Povo que em sua ignorância era incapaz de distinguir os bons dos maus, sendo frequentemente enganado por esses falsos profetas. (Jeremias, XXIII, v 16 a 18; 21, 25, 26, 33).
Então, se já naquela época havia esses charlatães, imaginem hoje, com as facilidades de comunicação, com a desesperança, com o descrédito nas propostas religiosas.