Dentro da programação comemorativa aos 37 anos de emancipação político-istrativa de Ipiranga do Sul foi realizado, na tarde de terça-feira, 15 de abril, um encontro especial com o grupo da terceira idade Viver e Amar, no CTG Herança dos Tauras.

A atividade teve como destaque a palestra “Resgatando Histórias do Município”, conduzida por istas da comunidade que compartilharam memórias e relatos marcantes sobre a trajetória local.

Estiveram presentes no evento o prefeito, Marco Antonio Sana, a primeira-dama, Nalva Scolari, a vice-prefeita, Luciana Folle, acompanhada do esposo, Odecir Sandri, e a secretária de Assistência Social, Lizandrea de Toledo. Em suas falas, o prefeito e a vice-prefeita destacaram a importância da valorização da história e das conquistas do município ao longo dos anos.

Entre os istas, o professor, Bruno Waldo Klein, líder no processo de emancipação, resgatou o contexto histórico da época e os desafios enfrentados até a criação do município. A professora, Eugênia Tecla Salapata Pinheiro, mãe dos também líderes emancipatórios, Juarez e Celso Pinheiro, reforçou esse relato e explicou a escolha do nome “Ipiranga do Sul”, que se diferenciou de outro município homônimo existente no país. O nome tem origem indígena e significa “Rio Vermelho”.

A professora, Zeni Zorzi, abordou os primeiros desafios da educação em Ipiranga do Sul, destacando o trabalho multisseriado nas escolas, em que um único professor atendia várias turmas simultaneamente. Já os agricultores, Clementina e Waldemar Marcon, relembraram as dificuldades da agricultura e da prática religiosa no início da formação do município, com produções manuais e rituais rigorosos nas celebrações da igreja.

A senhora, Odethe Irmã Pinheiro, uma das primeiras líderes sindicais da região, destacou a importância do movimento sindical, especialmente na defesa dos direitos das mulheres e da conquista da aposentadoria integral — avanços fundamentais para a sustentação das famílias no ado e no presente.

Ao final do encontro, os istas foram homenageados com um troféu de participação. Em seguida, foi servido um café colonial preparado pela Família Sbeghen. O público ainda participou de um momento de confraternização, com contação de histórias e visualização de álbuns fotográficos antigos.

O evento contou também com a presença simbólica do Coelhinho da Páscoa, que distribuiu lembranças aos participantes. Um agradecimento especial a todos os participantes, equipe de voluntárias, à patronagem do CTG Herança dos Tauras e à Família Sbeghen.