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Mobilização em prol da agricultura pede mais prazo para renegociar dívidas 1j203a

Grande manifestação, em Jacutinga, reuniu produtores, lideranças municipais, estaduais e federais, entidades, população, para prorrogar pagamentos e negociar valores e condições

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Lideranças
Grande público
Senador Luis CArlos Heinze
Produtores, representantes de entidades, população em geral
Por Ígor Dalla Rosa Müller
Foto Vivian Mattos

Centenas de pessoas, produtores rurais, prefeitos, deputados, vereadores, secretários municipais, servidores públicos, entidades sindicais, lideranças regionais, população em geral, se reuniram na praça, em Jacutinga, numa grande manifestação em prol da agricultura, na tarde desta quinta-feira (10). No fim, foi elaborado um documento reivindicando a renegociação das dívidas agrícolas.

Prefeitura de Jacutinga

Na abertura, o prefeito de Jacutinga, Ademir Sakrezenski, destacou que a presença de tantas lideranças e produtores mostra a importância do ato. “Somos agricultores, moramos no interior, estamos do lado de quem vem, nestes últimos anos, sofrendo várias estiagens e um ano de enchente e várias perdas. A taxa do Proagro é inviável ao nosso agricultor. Este ato não é para criticar o governo A ou B, mas para estarmos todos juntos, mostrar união, prefeitos de todos os partidos, para construirmos algo juntos e avançarmos tanto no governo do Estado quanto no governo federal. Só assim, com esta união, certamente, o nosso agricultor terá benefício”, disse Ademir.

Amau

O presidente da Amau, Vannei Mafissoni, disse que o ato é extrema importância e que os prefeitos da região discutem todas as pautas que envolvem a istração pública, saúde, educação, social, comércio, economia e agricultura. “E é visto por todos prefeitos esta dificuldade que está batendo à nossa porta. São quatro anos de seca e de dificuldades, não tem como pagar isso, e enchente no ano ado. E não adianta só empurrar esta conta pra frente é preciso ser feito alguma coisa, securitização. E a imprensa vai levar este grito daqui hoje para ecoar lá em Brasília”, destaca Vannei.

Famurs

“Todo mundo de mãos dadas, deixando o P de partido de lado e olhando o P das pessoas, e hoje o P do produtor. 40% do PIB do Rio Grande do Sul vem do suor de homens e mulheres que se dedicam, de segunda a segunda, para produzir alimentos movimentando as nossas cidades, nosso Estado e o Brasil. Em 300 municípios do RS, 90% da economia vem do agro. Em 1995, aconteceu uma securitização, houve uma renegociação, e está neste ano encerrando a última parcela. Quando se está sem saúde financeira não se consegue fazer um trabalho adequado, não tem como comprar a melhor semente, colocar todo o insumo necessário na lavoura e isso afeta a produtividade. O que o Rio Grande do Sul viveu nos últimos cinco anos é sem precedentes. Estamos pedindo condições para poder pagar, precisamos de um olhar diferenciado”, afirma o presidente da Famurs, Marcelo Arruda.

Assembleia Legislativa

“A reunião no próximo dia 15, com o ministro, será o ponto decisivo desta mobilização. Ao longo da história da nação brasileira sempre foi pelo grito que conseguimos as conquistas trabalhistas e com certeza será também esta questão da securitização. A securitização ajuda, mas não resolve, precisamos incluir na luta uma anistia de 30% da dívida dos produtores rurais, porque o alongamento da dívida seja paliativo e não vai resolver o problema do Rio Grande”, disse o deputado estadual, Paparico Bachi.

“O momento é muito importante para que o Rio Grande do Sul se junte, independentemente, da sigla partidária, para acharmos uma solução para o nosso agricultor. Os EUA têm subsídio na agricultura de 40% em tudo, na compra da máquina, venda, em todos os produtos são 40% de subsídios. Na Europa também tem subsídios de 30% a 32% na produção. Tivemos aqui no RS quatro estiagens e uma catástrofe com chuvas, em que muita gente perdeu tudo. Precisamos pedir ao presidente da República prorrogação, mas, também, de abatimento no financiamento, que a conta seja reduzida, com juros mais baratos, subsidiados pelo governo federal, senão, o agricultor nunca vai pagar. Então, prorrogar, por seis meses, um ano, para fazer renegociação justa e correta para os próximos anos”, destaca o deputado estadual, Dirceu Franciscon.

Câmara de Vereadores de Jacutinga

O presidente da Câmara de Jacutinga, Gelsi Lodéa, disse, como agricultor, que é preciso políticas públicas para continuar o trabalho na agricultura. “E começar isso nos municípios. Os prefeitos não tem muitos recursos, mas tem também condições de auxiliar na estiagem. E os governos do Estado e Federal têm que dar o oxigênio necessário para que os agricultores consigam produzir”, afirma Gelsi.       

SUTRAF-AU

“Nossa história sempre foi de luta e defesa dos agricultores familiares. O tema da dívida nos preocupa muito. Não podemos mais negligenciar as mudanças climáticas”, afirma o coordenador geral do SUTRAF-AU, Alcemir Bagnara.

Fetag

A coordenadora regional sindical Alto Uruguai FETAG-RS e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barão de Cotegipe (STR), Glauciane Przylepa, disse que é preciso dinheiro para continuar a produção. “Quem coloca o alimento na mesa de todos”, ressalta Glauciane.

Sindicato Rural de Erechim

“Pelas perdas de produtividade, em função de fatores climáticos, deixou de circular na economia do Rio Grande do Sul algo em torno de R$ 320 bilhões e isso não é somente um problema do produtor rural, mas do município e do Estado, porque com este dinheiro poderia se estar fazendo saúde, educação, infraestrutura, no interior. O problema dos fatores climáticos e da perda de produtividade é da sociedade gaúcha”, enfatiza o presidente do Sindicato Rural de Erechim, Allan André Tormen.

Farsul

O representante da Farsul, Carlos Alberto Schütz, disse que se fez presente para apoiar o movimento, porque a situação dos agricultores é muito difícil. “Foram quatro secas e uma enchente muito grande e, neste ano, as perdas chegam a 10 milhões de toneladas de soja. E esse dinheiro vai deixar de circular em todos os municípios, principalmente, os pequenos, que são agrícolas. Estamos aqui para apoiar este movimento”, enfatiza Carlos Alberto.  

Senado

“Governos não agem, governos reagem à pressão. Queremos soluções. E as soluções vêm das mobilizações, da pressão, como esta que está sendo feita hoje aqui em Jacutinga. Neste momento, a preocupação maior é a prorrogação das dívidas que estão vencendo em abril, maio e junho, e os produtores não tem como pagar. Precisamos prorrogar por uns seis meses, para termos prazos para negociar com o governo. Este é um problema econômico e social. Estou empenhado nesta questão, endividamento rural é a nossa pauta, pela agricultura que é o carro-chefe desta região, do Estado e do Brasil”, disse o senador, Luis Carlos Heinze.

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