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O nó Górdio, a mediocridade e as raposas y4r3p

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Gaby Marsico
Por Gaby Garbin Mársico - Membro da Acadêmica Erechinense de Letras
Foto Gaby Garbin Mársico

O nó Górdio

Conta a lenda que Górdio era um carroceiro que atava seus cavalos à carroça com um nó feito com cordas de uma maneira quase impossível de desfazer. Esse homem foi, mais tarde, um dos reis da Frígia, um país da antiga Ásia Menor.

A mediocridade

É um estágio de não-conhecimento que deixa seu portador impossibilitado de agir com inteligência, cultura e visão em qualquer área que atue.

As raposas

Mamífero de pelagem magnífica. Tido como um animal de grande esperteza, bom caçador e comparável a alguns espécimes humanos.

O motivo deste comentário é a educação pública brasileira (mais uma vez).

E o que estes três itens têm a ver com ela?

Eis – o nó Górdio é a nossa educação pública, a qual es conseguiram trancafiar numa carroça atada a um sistema medíocre que está levando a infância (e a juventude) a um caminho de quase analfabetismo. Estamos fazendo uma geração também medíocre, pobre, de terceiro mundo e fácil de entrar para o crime, entre outras situações. Quem governa com mediocridade ou com caquistocracia leva o povo ao mesmo estágio; levando o país ao subdesenvolvimento e à vergonha internacional, e fácil de ser dominado por qualquer ditador.

E aí entram em cena as raposas que, participando desses governos tanto do Executivo, quanto do Legislativo, se locupletam mantendo-se ad aeternum nesses cargos, sem um compromisso responsável para melhorar a vida do seu povo. Pois quanto menos educado e esclarecido é o povo, mais esse povo elege essas raposas.

Portanto, a um governo medíocre não interessa uma educação de qualidade, pois sua capacidade não avalia a importância de uma boa educação para o desenvolvimento do próprio país.

Ao governo de raposas também não há interesse na boa educação, pois colocaria em grande perigo sua permanência na istração pública.

E assim se forma o maldito círculo vicioso que mantém um país à mercê de “ditadores democráticos” – eleitos pelo voto.

Mais um fato trazido pela mãe de uma menina de oito anos, aluna de tradicional escola estadual da cidade – sua filha raramente tem o tal “tema de casa”, tarefa que sempre existiu para completar o aprendizado de sala de aula. Quando há, a dita tarefa, é a nível pré-escolar. Esta mãe está bastante preocupada assim como outras mães da mesma turma.

Vou repetir o que dizem pediatras e neurologistas especialistas em infância e adolescência – “o cérebro em seus primórdios (sabem o que é primórdios?), é um caldeirão em ebulição, pois calcula-se que mais de um milhão de novas conexões neurais se estabeleçam durante os primeiros anos de vida”.

Então, senhores governantes, ministros da educação, professores, educadores, querem esperar a velhice para completar essas maravilhosas conexões da infância?

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