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A comprovada existência do Papai Noel qe3

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“Eu acreditei em Papai Noel, aliás, eu acredito nele ainda”, afirma Natália
Por Emerson Carniel
Foto Arquivo pessoal

- Quando meus pais deixam os presentes na árvore…

- Como assim, Junior? Tu não sabe que é o Papai Noel que deixa os presentes lá? 

- Não é, porque Papai Noel não existe…

- Claro que Papai Noel existe!

Aos oito anos de idade, Nathália Spagnol discutiu com seu coleguinha de escola por negar a existência da figura emblemática do Natal. Incrédula com o diálogo que teve com o amigo, ela chegou em casa e foi diretamente contar para a pessoa que se preocupava em praticar as histórias lúdicas natalinas dentro de casa:

- Mãe, meu colega falou que Papai Noel não existe.

- Mas que absurdo ele falar isso. Sabe o que nós podemos fazer? Vamos deixar a câmera gravando de madrugada para o seu amiguinho ver como o Papai Noel realmente existe.

Nathália concordou com o plano e aquele foi um dos natais mais esperados. A existência do senhor de vestes vermelhas e barba branca seria comprovada. “Minha mãe e eu fizemos toda uma preparação para receber o Papai Noel. Deixou comida e água para ele e a câmera ligada na sala para filmar a sua chegada. Para minha surpresa, quando eu acordei, já estavam lá todos os presentes, e fui ver a câmera. Acredita que o Papai Noel a desligou bem na hora que ele ou. E assim eu continuei acreditando que o Noel tinha ado por lá e minha mãe também”.

E-mail para o Papai Noel

Hoje com 26 anos, a Rainha da Frinape relembra as histórias que tornavam a sua infância ainda mais feliz. De uma família católica, o espírito de Natal sempre estava presente no ambiente familiar. A crença no bom velhinho era tanta que assim que teve o a internet pelas primeiras vezes, Nathália escrevia e-mails para o bom velhinho.

“Tinha um site que eu gostava muito onde podíamos acompanhar o Papai Noel entregando os presentes ao redor do mundo. Era basicamente um site que, conforme aproximava da meia-noite, ele ava a imagem de Noel percorrendo o planeta. Ficava ansiosa esperando para ver o momento que ele iria ar em cima do nosso país para deixar os nossos presentes. Eu até pensava como é possível entregar tão rápido. O Papai Noel para mim era algo inexplicável”, relembra ela.

Abraço de saudade

O Natal sempre marcava o reencontro entre os familiares da Nathália. Como seus pais são naturais de Rio Grande/RS, a Rainha conta que aguardava o ano inteiro para ir para a cidade da avó, tios e primos. “O Natal sempre foi esse reencontro e também a época que eu mais esperava pra terminar as aulas e ar um mês na casa da minha avó”. 

Nathália conta que a melhor época começava com o Natal e reflete sobre o tempo que ava em companhia dos familiares. “Pensamos muito em presentes, mas conforme crescemos, vamos percebendo que o Natal é mais a presença. Quando eu era pequena eu ficava ansiosa esperando os presentes do Papai Noel e hoje eu vejo que o maior presente era poder conviver com essas pessoas com quem estava sempre por perto, ou até mesmo longe fisicamente, mas que podíamos dar um abraço de saudade”.

Pura diversão

Ao narrar suas memórias, Nathália irradiava felicidade de momentos marcantes da infância e que não serão esquecidos. “Era muito legal e são hábitos natalinos que eu quero criar para minha família, porque é uma coisa que me deixa muito feliz mesmo”.

Os dias na cidade litorânea eram pura diversão. Uma tia ficava responsável por levar e cuidar das crianças na praia. “Saíamos cedinho de casa e ávamos o dia inteiro na água, na areia, torrando no sol e quando voltávamos tinha comidas prontas e presentes embalados. Sempre ganhávamos coisas muito pequenas, não eram grandes presentes, mas para nós era inexplicável”.

Nathália recorda da diversão no ano em que “todo mundo ganhou óculos de mergulho em formato de sapo e no outro dia, os nove primos, foram para a praia usando eles”.

Natal em cada um de nós

As últimas comemorações têm sido diferentes para a soberana. “Porque o meu marido mora na Espanha e fazem alguns natais que estamos ando lá, só que aí ficamos só nós dois. Mas nem por isso deixa de ser especial, a gente sempre faz uma viagem legal na data, para não ficarmos extremamente tristes de estar longe”. 

A rainha da Frinape entende que o “Natal não está em um lugar ou nas pessoas que estão com a gente, mas dentro de cada um de nós”.

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