Uma forma diferente de guardar momentos. Resultado de muito esforço e trabalho coletivo. Em meados de 1826, surge a primeira fotografia. Um avanço gigantesco, e que ofereceu então formas humanizadas de registrar histórias, e não apenas as melhores histórias, mas sim de dar voz aos que não tem, e mostrar a realidade da sociedade.
Conservando momentos
A fotografia é isso, conservar momentos! É um trabalho que resgata culturas, que busca lá no fundo do coração, a essência de cada história, e também a essência do profissional - o fotógrafo. E é de histórias que o Eduardo gosta. Ele não as conta, mas sim, - as vive! Aos 17 anos, o jovem severianense decidiu virar a chave, como ele mesmo diz. Trabalhando no ramo de eventos e principalmente com a fotografia, Eduardo nunca havia sequer cogitado a ideia de futuramente ser um fotógrafo, ou melhor - o dono do próprio negócio. “O meu contato com a fotografia, no começo de tudo, não foi diretamente com a fotografia, eu comecei no ramo de eventos. Auxiliava a antiga proprietária desta empresa, que hoje sou dono. Isso foi em 2017. Em 2019 eu realizei meu primeiro ensaio. E aí ou anos, foram muitas experiências, e com a chegada de 2020, encerrando o ano, junto com minha família adquirimos a empresa”, conta Eduardo.
O segredo de um fotógrafo
Não basta pegar uma câmera e sair dando vários clicks. Afinal, por mais simples que seja o momento ele carrega uma grande essência e importância para aquela pessoa, e isso se chama história, - história que o fotógrafo retrata. “Trabalhar com a fotografia, é trabalhar com histórias. É através da fotografia que eternizamos os momentos, e as fases. Criamos vínculos com as famílias, porque acaba que convivemos diariamente com elas, pela questão dos ensaios. É também poder desenvolver a criatividade, é poder fazer com que as pessoas guardem as melhores recordações daquilo que eles querem rever daqui a um tempo”, explica o fotógrafo.
Há quem diga que a fotografia é uma profissão sem problemas, - talvez apontam isso pela leveza e ‘harmonia’ que o profissionalismo a. Em qualquer profissão que exista, sempre haverá desafios, esses acompanhados na grande maioria das vezes, de grandes problemas. Mas se já existe amor nas coisas que você faz, porque não filtrar esses empecilhos? Pelo menos é assim que o Eduardo trabalha em ‘harmonia’. “Não há dificuldade nenhuma que não conseguimos superar. Então eu não levo os problemas que aparecem ao longo do caminho como uma dificuldade, mas sim, como um motivo para desenvolvermos alternativas para sair então desse problema. Nosso trabalho requer muito amor, mas além desse sentimento que temos pela profissão, é necessário sentimento pela essência do trabalho, pelo sorriso sendo estampado para nós”, observa.
A vida dá voltas!
“Eu fico pensando, ‘- meu Deus, olha como a vida muda de uma hora para outra’. Em 2020, estava me preparando para entrar para a faculdade, e aí apareceu uma oportunidade bacana de emprego, e eu ia deixar essa empresa, - que é o estúdio de fotografia, e foi aí que surgiu a oportunidade de comprar o local. Pronto! Começaram dias tensos, correria, de pensar se era realmente isso que eu queria. Mas a fotografia é algo que eu gosto muito. Gosto de ter esse contato com as pessoas, gosto de ter liberdade para desenvolver a minha criatividade. Mas confesso, foram muitas incertezas”, conta Eduardo. - Foram tantas incertezas, que hoje elas se tornaram a certeza mais verdadeira que todo esse processo só veio para somar, e tornar ainda a realidade que um dia já foi um sonho.
A marca de um retrato
E enganado está quem acha que é apenas a pessoa que vive o momento dos ensaios fotográficos. Eduardo relembra com gratidão os ensaios que mais marcaram sua carreira até hoje. E dentre tantos, estão os primeiros que de certa forma, carregam um significado ainda maior. “Aqui atendemos todos os nichos dentro da fotografia. Crismas, batizados, casamentos, formaturas, aniversários. Pra mim, cada ensaio é único. O meu primeiro ensaio foi de gestante, e lá em 2019, o qual foi um que me marcou. E o segundo, foi um casamento, que ocorreu durante a pandemia, em 2020, e como adquirimos a empresa na pandemia, com muitas incertezas, e esse evento também foi diferente, acabou que me marcou”, relata Eduardo.
Entre idas e vindas, recomeços e incertezas, Eduardo tem uma única certeza, a de que a fotografia é tudo para ele. “A fotografia para mim é uma válvula de escape. Entre tantas tensões e problemas que a gente tem na vida pessoal, com a fotografia eu pelo menos, vivo em um mundo paralelo. Posso dizer que é o meu tudo hoje”, finaliza.