Em Erechim, foram fechados 146 postos de trabalho. Município ocupa a 57ª posição no ranking estadual
A indústria de transformação foi a grande vilã da geração de empregos no mês de novembro em Erechim. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados nesta sexta-feira (18) mostram que o município registrou 1.082 contratações e 1.228 desligamentos, fechando o mês com saldo negativo de 146 postos de trabalho, números parecidos com os registrados em outubro, quando o saldo foi de – 172.
Somente da indústria, foram 99 demissões a mais do que contratações. O setor contabilizou durante o mês 228 issões e 327 desligamentos, o que impulsionou os números negativos registrados no mês. No ranking estadual de geração de postos de trabalho o município não teve movimentação, permanecendo na 57ª colocação, mesmo lugar ocupado no mês de outubro no índice.
Setores
Depois da indústria, o setor que mais registrou demissões foi a construção civil. Ao todo, foram 303 desligamentos ante 247 issões, o que ocasionou o saldo negativo de 56 vagas. Já o setor de serviços fechou o mês com 274 contratações e 293 demissões, resultando em saldo negativo de 19 postos de trabalho. Outro setor com números negativos foi o de serviços industriais de utilidade pública com duas issões e cinco desligamentos, portanto, saldo de -3 empregos.
Comércio mostra recuperação
O comércio mostrou recuperação em relação a outubro, quando fechou o mês com saldo negativo. Em novembro, o setor teve 310 contratações e 289 desligamentos, fechando o mês com saldo de 21 postos de trabalho. Os números têm relação com as contratações temporárias para final de ano, que iniciaram no último mês.
Os demais setores que concluíram o mês com saldo positivo foram o de extrativa mineral, com uma única issão e o de agropecuária, com 20 contratações, ante 11 desligamentos (saldo de 9 postos de trabalho. O setor de istração pública não registrou movimentação em outubro.
País fecha 130,6 mil postos de trabalho
O número de postos de trabalho com carteira assinada fechados em novembro no país chegou a 130.629. O número representa uma queda de 0,32% no total de trabalhadores formais, em comparação com o resultado do mês anterior.
O Ministério do Trabalho avalia que houve desaceleração no ritmo de queda de postos ocupados no mercado de trabalho brasileiro. Em outubro, o número de empregos havia decrescido 0,42% (169.131 postos a menos), em relação a setembro.
“Este comportamento pode ser justificado em razão, fundamentalmente, do desempenho do setor comércio (+ 52.592 postos), que apresentou o melhor resultado desde novembro de 2014 (+ 105.043 empregos). Contribuiu também para este quadro de arrefecimento o setor de serviços, que, embora tenha apresentado uma redução de 23.312 postos, obteve um resultado melhor que o aferido em outubro último, quando a queda chegou a 46.246 postos”, informou, em nota.
No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresenta um recuo de 945.363 postos de trabalho (-2,29%) e, nos últimos 12 meses, a variação negativa chega a 3,66% (-1.527.463 postos). O total do estoque de 40,26 milhões de empregos, registrado em novembro de 2015, ocupa a terceira posição no ranking da série história (iniciada em 1992), sendo inferior somente aos resultados de novembro de 2014 (41,79 milhões) e novembro de 2013 (41,29 milhões).
No recorte geográfico, os dados do Caged demonstram que houve redução no nível de emprego em todas as regiões do Brasil. Porém, quatro delas também sinalizam uma desaceleração no ritmo de queda: Sudeste, Sul, Nordeste e Norte.