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Os desamparados 4k6y4

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Valdecir Moschetta
Por Valdecir Moschetta
Foto Rodrigo Finardi

 

Não há como silenciar. Certamente escreverei o mais do mesmo, considerando aqueles que possuem um mediano conhecimento e sabedoria, de a tempo, perceberam o quão fora desastrosa a política do governo federal, liderada apelo presidente Sr. Bolsonaro, no trato da saúde/pandemia em nosso país. Vidas ceifadas em todas as idades e pertencentes a milhares de famílias, inclusive a minha, pela COVID. Considerável parte das mortes, tenho que poderiam ter sido evitadas, se tivesse havido responsabilidade no trato da pandemia, como o caso requer. Não precisa de Comissão Parlamentar de Inquérito para se chegar a tais conclusões. Os erros; negligencias e; irresponsabilidades; do Governo Federal foram evidentes e perceptíveis por quaisquer cidadãos bem informados.

Eu, particularmente, não tenho dúvidas de que o presidente do Brasil falhou e falha, deliberada e propositadamente, a induzir a população a erro, no que tange a pandemia.

 

Não usar máscaras em locais públicos

Continua o presidente do Brasil Sr. Bolsonaro a servir de péssimo exemplo quando, faz questão de não usar máscaras em locais públicos e; de ser o responsável por aglomerações. Afinal é o presidente de um país de 220 milhões de habitantes e, por muitos é seguido e copiado assim e, desta forma, deveria ser o modelo para a sociedade, no entanto, se apresenta ao contrário, isto é, defendendo o indefensável, inclusive medicação sem eficácia. Segunda feira (21/06) o presidente Bolsonaro questionado qual a razão de não estar usando máscaras em local exigido, já que estava no Estado de São Paulo, mandou o repórter “calar a boca” e informou à toda a sociedade brasileira que vai a qualquer lugar no Brasil sem máscara; que a usa somente quando quer.

 

À deriva

Em termos de saúde/pandemia o Brasil esteve à deriva, com um ministro da saúde que demonstrou não ser capacitado para o cargo, tanto é que mesmo sendo de confiança do presidente Bolsonaro, fora retirado da função e, logo após, -em torno de 60 dias- aceita um cargo de terceiro ou quarto escalão do mesmo governo. Mais certificação de incapacidade do que esta, não precisa. A famigerada demora na compra de vacina, por parte do presidente Bolsonaro e seu ministro da saúde General Pazzuelo, para imunizar a população da COVID, está mais do que atestada. Boa parte das mortes pela COVID no Brasil, poderia ter sido evitada, se o presidente Bolsonaro tivesse seguido o que indica a ciência, não defendendo medicamentos sem eficácia e sim, adquirido vacinas no tempo apropriado. O resultado da negligencia do presidente Bolsonaro resultou em numero elevado de mortes pela COVID. Mesmo assim não faz um reconhecimento público da sua errada política em saúde. Prefere, ainda, continuar a defender o indefensável, em prejuízo a boa parte da sociedade brasileira, menos informada e com menor poder de discernimento, que o seguem como se tudo o que diz e demonstra são verdadeiros.

 

A costumeira verborragia

Há poucos dias o presidente do Brasil Sr. Bolsonaro adentrou em uma aeronave, parece que de improviso. Lá fora aplaudido pelos seus apoiadores, com direito a fotos; até aí nada de errado, afinal é o presidente do Brasil, sendo raríssima a oportunidade de estar ao lado dele. Também, naquele mesmo momento, o Sr Bolsonaro fora vaiado por outros ageiros da aeronave. Aí não satisfeito com a demonstração de sua rejeição, com sua costumeira verborragia, disse mais ou menos assim: os que estão vaiando devem andar de jegue, não de avião. Eu, particularmente, me senti andando de jegue, já que se eu estivesse na aeronave, naquele momento, o vaiaria. De fato, o presidente do Brasil Sr. Bolsonaro aprecia àqueles que vão, diariamente, no cercadinho de Brasília e o chamam de mito. Não aceita a rejeição.

 

De ‘jegue empacado’

Em uma analogia dos fatos, penso que andou e anda de jegue a política do presidente do Brasil Sr. Bolsonaro, no que tange a pandemia/COVID quando:

a) não comprou vacinas no tempo certo;

b) incentiva a dispensa do uso de mascaras;

(c) promove aglomerações e; sugeriu medicamentos não cientificamente comprovados em detrimento da aquisição de vacinas, no momento apropriado. A política do presidente Bolsonaro, na saúde onde deveria ter viajado de avião, se apressando em adquirir vacinas para a COVID, andou de jegue e ainda “empacado”.

 

“Motociatas” e “jegueciatas”

Demonstraria bem a política em saúde pública, que ocorreu em nosso país, com a demora nas aquisições de vacinas para a COVID se, ao invés de realizar “motociatas”, a exemplo daquela ocorrida, há poucos dias, em São Paulo, fosse realizada “jegueciatas”. Os jegues andariam na velocidade equivalente às providências nas aquisições de vacinas que resultaram na ampliação de mortes pela COVID. Apenas não saberia dizer como cobririam as placas dos jegues a exemplo do que esconderam as placas de algumas motos, em São Paulo.

 

Até quando ficaremos desamparados?

Por fim, como o prefeito de Chapecó/SC, Sr Rodrigues convidou, inclusive, a população do Alto Uruguai Gaúcho, do qual eu faço parte, para participar de uma motociata nos próximos dias, com a participação do presidente Sr. Bolsonaro, me senti encorajado de sugerir que substitua o evento e organize uma jegueciata o que, certamente, representará melhor o momento triste por que a sociedade brasileira a, em termos de saúde pública (pandemia COVID), com a triste marca de 500 mil mortes. Até quando ficaremos desamparados?

 

 

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