Uma rede de contribuição tem ajudado a reduzir o sofrimento dos cachorros que vivem nas ruas e praças do município de Pelotas. As madeiras, pregos e telhas formatam a casinha que o apenado do presídio Regional de Pelotas planeja e dá o acabamento final. Os materiais são doados pela comunidade. Mais de seis casinhas são entregues por semana. O frio intenso agilizou a construção dos abrigos para os animais.
O diretor do estabelecimento prisional, Fluvio Bubolz, relata que a solicitação por mais abrigos aumentam a cada dia. "Tenho usado redes sociais para pedir doações dos materiais", afirma. Apesar da comunidade de Pelotas se empenhar para que estes animais tenham condições mais dignas de sobrevivência, há dificuldades para fazer a coleta e entrega dos pedidos em razão do transporte.
Os presos que atuam neste projeto são da marcenaria e têm direito a remição de pena (3 dias trabalhados/redução de um na pena).