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Ex-galã da Record recusa novela bíblica e pede emprego na Globo 5s2m5e

Leonardo Bricio em cena da peça Nem Mesmo Todo o Oceano, em cartaz desde 2013

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EPRODUÇÃO/FÁBRICA DE EVENTOS
Por Fernanda Lopes/ Noticias da TV

No ar na reprise de Anjo Mau, o ator Leonardo Bricio está há quatro anos sem atuar em uma produção nova na televisão. Seu último trabalho foi na minissérie bíblica Rei Davi, em 2012. Desde junho de 2014, quando foi dispensado pela Record, o galã só tem atuado no teatro. Apesar de estar sem emprego na TV, Bricio rejeitou sondagem da Record. "Eu não vou virar ator bíblico", argumenta. Bricio quer mesmo é voltar para a Globo, onde fez leituras de peças para atores e funcionários em novembro do ano ado e tentou conquistar um papel em Velho Chico.

"Já tive conversas com produtores de elenco [da Globo] e demonstrei a minha vontade de voltar [para a emissora]. Uma série de época tem tudo a ver comigo. A própria Velho Chico [também]. Eu tentei, mas eles já estavam com o trabalho mais desenvolvido, não conseguiram me encaixar. Adoraria trabalhar com pessoas com quem eu fui feliz no ado", diz.

A carreira de Bricio começou nos palcos em 1984 e na TV em 1989, na novela Tieta. Hoje, aos 52 anos, ele tem sua própria companhia de teatro, criada em 2009. Na Cia. OmondÉ, o ator já participou de quatro peças: As Conchambranças de Quaderna, de Ariano Suassuna, Os Mamutes e Infância, Tiros e Plumas, de Jô Bilac, e Nem Mesmo Todo o Oceano, de Alcione Araújo, com a qual está em cartaz há três anos.

Sem desespero

Por ter o teatro muito presente em sua rotina, Bricio diz não se desesperar por não estar na TV. Até porque vê um mercado de trabalho . "Estou com barba grisalha, aparento ser mais velho. Mas, se eu tiro a barba e corto o cabelo, as pessoas não me dão a idade que eu tenho. Às vezes fico limitado. Não me dão personagens de 50 anos [por aparentar menos] e, ao mesmo tempo, concorro com atores mais jovens do que eu. É uma fase de transição", pondera.

Bricio está fora da Globo desde Da Cor do Pecado, de 2004. Em 2006, foi contratado para a Record com status de ator de primeiro time. Atuou nas novelas Cidadão Brasileiro, Luz do Sol, Chamas da Vida. Seu auge na emissora foi como protagonista da minissérie Rei Davi.


"Foi um trabalho muito autoral, eu sei que muita coisa que estava no ar era minha. Batalhei para fazer, desde os mínimos detalhes de figurino, cabelo e composição. Tudo foi muito pensado por mim. Tenho orgulho de saber que até hoje sou lembrado por isso", conta.

A satisfação com a obra não significa que ele tenha esquecido as dificuldades que enfrentou em seus últimos anos na TV de Edir Macedo. Bricio sofreu um acidente em fevereiro de 2012, numa gravação de Rei Davi, e precisou ser hospitalizado. Em uma cena de luta, uma espada fez um corte profundo em seu polegar.

Após oito anos na emissora, contrato não foi renovado. Em junho de 2014, o ator deixou a Record juntamente com outros ex-globais, entre eles Claudio Heinrich, Márcio Kieling e Renata Dominguez. "Você sente que, apesar do trabalho ser tão importante, as pessoas da direção da emissora não dão tanto valor assim", lamenta.

Apesar de demonstrar uma certa mágoa, o ator acredita que a Record não lhe fechou as portas. Ele é que prefere buscar novas oportunidades em vez de continuar na zona de conforto das tramas religiosas.

"Sinto que tenho que construir outros caminhos. Teve até uma hora em que estavam me sondando e eu disse para a autora: 'Eu não quero virar um ator bíblico'. Era verdade, eu não queria me limitar a isso. Por mais que sejam infinitas as possibilidades de histórias bíblicas, eu não queria ficar marcado somente como um ator bíblico. Já foi forte o que eu fiz. Precisava dar um tempo", afirma.

Além do teatro, ele também tem ocupado seu tempo com o cinema. Bricio participou das gravações do filme Berenice Procura, com direção de Allan Fiterman. No papel de um delegado que investiga um assassinato em Copacabana (Rio), ele contracena com Claudia Abreu, Eduardo Moscovis e Vera Holtz. A estreia está prevista para 2017.

"A vida do ator é essa, a gente vai fazendo o que dá e o que pode. O ator no Brasil precisa fazer tudo", encerra.

 

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