A vereadora Eni Scandolara é um exemplo da mulher na política. Está no seu quarto mandato, já foi secretária de Educação e concorreu a vice-prefeita.
Casada com Idivir Pansera Scandolara, tem três filhos – Camilo, Cristiano e Thiago – e sempre soube lidar com essa questão da política e o papel de mãe e esposa.
Eni viveu sua infância e adolescência em Erechim e após se casar residiu 15 anos em São Valentim: “estabeleci e mantenho fortes laços de carinho e amizade”.
Graduada em Letras, lecionou em Faxinalzinho. São Valentim, Três Arroios e Erechim.
Como Assessora Cultural da SMEC – Secretaria Municipal de Educação e Cultura, criou orfeões nas escolas municipais e o Coral Municipal Juvenil de Erechim - o qual coordenou por oito anos. “Sempre incentivei e apoiei todos os grupos culturais de nossa cidade, bem como dedico uma atenção especial a AIVIDA – Associação de Idosos Pela Vida, da qual participei de sua fundação e fui presidente e também atuo junto a Pastoral da Pessoa Idosa”, salienta a vereadora.
Enquanto secretária de Educação, construiu e equipou várias escolas e ginásios esportivos: “Ampliamos as ações do Proeti – Programa de Educação em Tempo Integral, o qual proporcionou às crianças e jovens a participação em diversas atividades junto às entidades culturais, esportivas e sociais do município, propiciando aos alunos e suas famílias oportunidades e inserção social. Implementamos, também, ações que contemplavam a formação e o bem estar de professores e funcionários”, relata Eni.
Com quatro mandatos, 2000, 2004, 2012 e 2016, a vereadora retrata sua atuação com a seguinte frase: “honro com muita dedicação, trabalho e ética, cada voto recebido nesses quatro mandatos”.
Para a vereadora Eni, no Dia Internacional da Mulher, cabe uma reflexão sobre a realidade da mulher no momento atual: “Falando sobre o empoderamento da mulher, constata-se a necessidade da visão que ela tem de si mesma e o valor que atribui a si própria. Significa definir quem somos perante nós mesmas e como participamos e participaremos na sociedade em que vivemos”.
De acordo com ela “o empoderamento requer também reconhecer sua capacidade, seus valores e seu direito de exercer funções equivalentes com a mesma valorização. Isso pera por vários caminhos: a sua inclusão na sociedade, detenção do conhecimento, determinação, exercício da cidadania e uma divisão igualitária de atribuições no plano familiar”.
Mas faz um alerta: “É lamentável porém, que no momento em que começa acontecer o reconhecimento e a conscientização da necessidade de mudanças, exista ainda uma enorme gama de mulheres sofrendo as mais variadas formas de violência”.
Finaliza a vereadora dando uma mensagem para todas as mulheres: “Sejamos guerreiras profissionalmente mantendo a característica feminina da compreensão, da conciliação e do afeto”.