Comunidade contou sua trajetória e homenageou o centenário em desfile comemorativo
A pontualidade marcou o desfile comemorativo ao centenário de Erechim, que começou às 9h, tendo logo na comissão de frente a história de Erechim relembrada pelo apito do trem que trouxe os primeiros colonizadores. Embalados por uma canção interpretada pelo conjunto musical do CTG Sentinela da Querência, um grupo de dançarinos mostrou sua arte, formando a bandeira do município.
Na sequência a imigração foi representada por meio das bandeiras diferentes etnias que ainda hoje constroem a cidade. Integrantes de grupos culturais, agricultores e moradores relembraram momentos importantes da trajetória centenária de Erechim, da agricultura aos festejos populares. Os municípios que fizeram parte da história também estiveram presentes.
O bloco seguinte – economia e desenvolvimento – destacou as diferentes fontes que geram renda e desenvolvem Erechim. Neste contexto, o papel de iniciativas como a feira do produtor, as Frinapes, o Distrito Industrial, além de entidades como Sindilojas, Câmara de Dirigentes Logistas, Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim (ACCIE), por exemplo, foram ressaltadas.
No bloco da educação, instituições de ensino das redes pública e particular trouxeram exemplos do trabalhos que realizam nos diferentes segmentos em que atuam, da educação infantil ao ensino superior, além de homenagearem em Erechim inclusive com bolos de aniversário e balões. Neste contexto também se apresentaram as bandas marciais do município.
Diferentes setores e segmentos representados
No bloco “Saúde e Cidadania”, hospitais, entidades assistenciais, postos de saúde e órgãos públicos como as secretarias municipais, 11ª Coordenadoria Regional de Saúde, além da Unimed, o Banco de Sangue e os hospitais Santa Terezinha e Caridade levaram aos espectadores uma amostra trabalho que realizam junto à comunidade.
O desfile seguiu com o bloco esportes, aberto com a história do Ypiranga Futebol Clube, que quando ou pela avenida animou a comunidade e torcedores com a narração de um de seus gols históricos e com os integrantes de torcidas organizadas. O Clube Esportivo e Recreativo Atlântico também levou seus atletas à Avenida, além de relembrar sua trajetória centenária. Deste bloco também participaram representações de outros esportes e de outras entidades, como o Erechim Auto Esporte e o Erechim Off Road.
Vida social, cultura e religiões
Os blocos seguintes dedicaram-se à exaltar os diferentes hábitos, culturas e religiões que fazem de Erechim uma cidade democrática e miscigenada. A encenação de um casamento dos anos 30 deu uma prévia do que viria adiante, quando aram pela avenida os clubes e organizações sociais do município. A cultura foi representada pelo trabalho realizado em locais como Escola Belas Artes, biblioteca pública e arquivo histórico, além de entidades culturais como os grupos Gillé, Avanti, Stela Alpina, Chopp e Dança, Jupem, Angola Cultura Popular e 19ª Região Tradicionalista do MTG, seguido de grupos de escoteiros. O bloco seguinte mostrou as diferentes religiões que englobam a comunidade erechinense, desde os católicos, ando pelos judeus, evangélicos, espíritas e religiões afrodescendentes.
O desfile se encaminhou para o final com os blocos dos transportes e da segurança pública, que levaram à avenida veículos antigos e as viaturas utilizadas pelos órgãos de segurança. A Câmara de Vereadores desfilou na sequência, seguida de bandas marciais de escolas municipais. O último bloco a desfilar foi o da comunicação, aberto com uma homenagem a um dos mais antigos profissionais da área do rádio em Erechim, Milton Doninelli. Neste bloco também desfilou o Grupo Bom Dia de Comunicação, que levou à Avenida seus profissionais, contando um pouco de sua trajetória de quase 13 anos atuando como porta-voz da comunidade erechinense e regional.
Após o desfile - que dedicou-se a contar e homenagear o ado - uma ação visualizou o futuro: foram lançados ao céu 100 balões feitos de materiais biodegradáveis contendo sementes de árvores.