Os prefeitos da Associação dos Municípios do Alto Uruguai (Amau), estiveram reunidos na terça-feira (3), na sede da entidade para realização de assembleia ordinária. Entre os temas em pauta, a realização de turno único nas prefeituras da área de abrangência da Amau. Conforme explicou o presidente da entidade municipalista e prefeito de Jacutinga, Beto Bordin, a Amau realizou uma pesquisa para verificar a intenção de implantar o turno único nos municípios. De acordo com a pesquisa, oito municípios irão encaminhar projetos de lei para os Legislativos para apreciação dos vereadores. Ainda, 12 municípios não devem realizar turno único, nove não se manifestaram e três ainda estudam a viabilidade de implantação.
“Em Jacutinga, por exemplo, já encaminhamos o projeto para a Câmara de Vereadores para votação dos parlamentares. Acreditamos que o turno único possa proporcionar maior rendimento nos serviços realizados pelo poder público, além da economicidade aos cofres municipais, com energia, água, telefone e deslocamento de maquinário”, declarou Beto Bordin.
Erechim
Erechim, está entre as cidades que analisam a viabilidade da implantação do turno único. De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, o assunto ainda está em análise pela istração municipal. Uma reunião com o prefeito, Luiz Francisco Schmidt estava agendada para ontem (4) para debater sobre o assunto.
Saúde na região
O presidente da Amau, Beto Bordin destacou que outro assunto em pauta foram os rees para a saúde da região do Alto Uruguai. “Diversos municípios da nossa região já entraram com ações judiciais contra o governo do Estado para garantir o ree dos recursos para a área da saúde em atraso com a nossa região. Alguns municípios, que entraram com ação na Justiça já obtiveram ação favorável”, explicou Beto Bordin.
Outros assuntos
Também esteve em pauta, durante a reunião mensal dos prefeitos da Amau, a questão dos conflitos indígenas na região. Os prefeitos de Charrua, Valdesio Della Betta e de Getúlio Vargas, Mauricio Soligo, falaram da reunião que aconteceu na prefeitura de Getúlio Vargas na segunda-feira (2). Os chefes dos Executivos municipais relataram a situação, onde indígenas caingangues do Posto Indígena do Ligeiro estão disputando a liderança da aldeia. De acordo com o prefeito de Charrua, o município está sendo afetado pela insegurança nas escolas, no comércio e em relação à população em geral.
Manifesto
Como decisão aprovada pelos prefeitos, foi assinada um manifesto da Amau, reforçando apoio à istração municipal de Charrua no sentido de sensibilizar o governo do Estado e a Fundação Nacional do Índio (Funai) para que concentrem esforços, para apaziguar a comunidade indígena de Charrua. “Ao governo do Estado, foi solicito que amplie o efetivo policial para o município, instalando um posto da Brigada Militar na reserva indígena. À Funai, foi pedida urgência no atendimento das reivindicações apresentadas pelo município, no que tange a construção imediata das casas queimadas e o aporte de recursos financeiros e humanos para auxiliar neste momento de conflito”, finalizou o presidente da Amau.
Pesquisa turno único
Municípios que querem
Aratiba
Erebango
Getúlio Vargas
Jacutinga
Paulo Bento
Ponte Preta
Quatro Irmãos
Severiano de Almeida
Municípios que não querem
Áurea
Barra do Rio Azul
Charrua
Cruzaltense
Faxinalzinho
Gaurama
Itatiba do Sul
Marcelino Ramos
São Valentim
Sertão
Três Arroios
Viadutos
Municípios que estudam possibilidade
Barão de Cotegipe
Centenário
Erechim
Municípios que não se manifestaram
Benjamin Constant do Sul
Campinas do Sul
Carlos Gomes
Entre Rios do Sul
Erval Grande
Estação
Floriano Peixoto
Ipiranga do Sul
Mariano Moro