Em 2008, a respeitada revista Science relatou a germinação bem-sucedida de uma semente de tâmara encontrada no deserto da Judeia. Determinaram que a semente tinha quase 2.000 anos de idade. Em 2020, a mesma revista publicou resultados de pesquisas da germinação de mais seis sementes do mesmo tipo e do mesmo período (https://www.science.org/doi/10.1126/sciadv.aax0384, consultado em 07/04/25).

As pesquisas compararam os tamanhos das sementes e plantas e as características das folhas e frutas. Nenhum cientista expressou surpresa que semente de tâmara, mesmo depois de 2.000 anos, produziu tamareira. É um fato afirmado no relato bíblico da Criação e confirmado pela ciência: “E a terra produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie” (Gênesis 1:12).

A semente de tâmara não produziu mangueira, macieira ou laranjeira. Poderia não produzir nada, mas se germinar, necessariamente produziria tamareira.

Na mesma época e na mesma região, Jesus e seus apóstolos plantaram outra semente, a mensagem do Evangelho (Lucas 8:11). Naquela época, essa semente produzia seguidores de Cristo, chamados de cristãos (Atos 11:26). O Evangelho puro não produz mórmon, católico, presbiteriano, adventista ou batista. Ele pode não produzir nada, dependendo do solo no qual for plantado (Lucas 8:11-15), mas quando germina em corações bons, produz apenas seguidores de Cristo.

O desafio das antigas sementes de tâmara deve ser óbvio para qualquer pessoa que sinceramente deseja honrar Jesus Cristo. Da mesma maneira que ele rejeitou as corrupções de doutrinas e tradições humanas (Marcos 7:6-13), devemos rejeitar todos os acréscimos e modificações feitas por homens ao longo dos últimos 2.000 anos. Nenhum papa morreu na cruz por nós. Nenhum dos famosos reformadores se sacrificou para perdoar nossos pecados. Jesus é o único pastor que desceu do céu para revelar Deus e sua vontade.

Jesus disse que os religiosos da sua época invalidavam “a palavra de Deus por meio da tradição” que defendiam (Marcos 7:13). Ele também afirmou: “Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que falei, essa o julgará no último dia” (João 12:48). Ninguém será aprovado por sua fidelidade em defender as doutrinas de uma instituição ou denominação. A semente que Jesus plantou 2.000 anos atrás será o padrão do julgamento final.