O historiador, pesquisador, advogado e ensaísta Sergio da Costa Franco morreu na tarde desta quinta-feira, aos 94 anos, em Porto Alegre. A causa da morte não foi revelada.
Ele era também promotor de Justiça aposentado, e nos anos de 1970 atuou em Erechim, e morava na Rua Emílio Grando, próximo ao Colégio Medianeira.
Autor de 29 livros, sua especialidade era escrever sobre Porto Alegre, cidade sobre a qual publicou “Porto Alegre – Guia Histórico”, com quase mil verbetes sobre bairros, ruas, enchentes, epidemias, monumentos, instituições culturais e conterrâneos. A publicação teve a 5ª edição publicada em 2018. Ele escreveu a biografia de Júlio de Castilhos. Em 2005, “Os viajantes olham Porto Alegre” venceu o Açorianos de Literatura, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, que outorgou o Prêmio Joaquim Felizardo a ele em 2009. A Secretaria Municipal de Cultura, por meio do secretário Gunter Axt, também historiador, emitiu uma nota de pesar exaltando a paixão por Porto Alegre, seu principal de objeto de estudo como historiador
Filho do juiz Álvaro da Costa Franco e de Gilda Werneck da Costa Franco, ainda na infância mudou-se para Porto Alegre, onde concluiu o curso secundário em 1945, no Colégio Anchieta. Formou-se em Geografia e História pela Ufrgs em 1948 e em seguida em Direito, pela mesma universidade, em 1954. Foi professor de ensino médio de 1947 a 1968, e chefe de comunicação regional do IBGE entre 1949 e 1952, quando fez concurso para o Banco do Brasil, onde trabalhou como escriturário até 1957. A partir daí fez carreira no Ministério Público do Rio Grande do Sul. Foi promotor de justiça e depois foi promovido a Procurador de Justiça em 1976 e aposentado em setembro de 1977.
Membro honorário do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, foi o presidente da instituição de 1996 a 1998. Também era membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
PS: Com informaçõpes do Corrreio do Povo e wikipédia